Brasil derrota Coreia do Sul por 5 a 0 sob comando de Ancelotti

Em uma manhã de sexta‑feira, Carlo Ancelotti, recém‑nomeado técnico da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), viu sua seleção abrir o placar contra a Korea Football Association (KFA) com um retumbante 5 a 0. O duelo foi disputado no Seoul World Cup Stadium, em Seul, às 8h (horário de Brasília), e serviu como primeiro teste oficial de Ancelotti antes da Copa do Mundo de 2026.
Contexto histórico e preparação para a Copa
O amistoso marcou a primeira partida oficial da seleção brasileira sob a batuta de Ancelotti, que assumiu o cargo em janeiro de 2025, substituindo Fernando Diniz. O técnico italiano chegou ao Brasil com a missão de transformar um elenco cheio de talentos individuais em um bloco coeso para a fase final da qualificação mundialista. Já a Coreia do Sul, comandada por Hong Myung‑bo, buscava testar seu novo esquema tático antes das eliminatórias da AFC.
A escolha do Seoul World Cup Stadium, com capacidade para 66.704 torcedores, não foi aleatória. Além de ser um marco da Copa de 2002, o local oferece instalações de última geração, permitindo que ambas as equipes avaliem o desempenho físico em condições climáticas distintas da América do Sul.
Detalhes da partida
O Brasil entrou em campo com um 4‑4‑2 ofensivo, liderado pelo experiente Vinícius Júnior e pelo veloz Rodrygo. A equipe de Ancelotti mostrou domínio total no primeiro tempo, marcando três gols antes do intervalo: um cabeceio de Éder Militão, um chute de fora da área de Matheus Cunha e o toque final de Vinícius Júnior.
No segundo tempo, a Coreia tentou reagir com maior pressão, mas o goleiro Kim Seung‑gyu fez duas intervenções cruciais que evitaram que o placar subisse ainda mais. Ainda assim, o ataque brasileiro não desperdiçou: Estêvão marcou aos 68 minutos, e Lucas Paquetá completou o torpedo aos 84 minutos.
- Gols: 5 (Brasil) – 0 (Coreia)
- Posse de bola: 62% para o Brasil
- Chutes a gol: 18 (Brasil) – 5 (Coreia)
- Publico: ~65.000 espectadores
- Torcedores na TV: 25,3 milhões no Brasil

Reações e declarações pós‑jogo
Em entrevista à GE TV, Ancelotti exaltou a disciplina tática da equipe: "Esta vitória é uma base sólida para nossa campanha mundialista. Os jogadores mostraram comprometimento e entenderam o plano de jogo rapidamente".
Do lado da Coreia, Hong Myung‑bo reconheceu a diferença de qualidade: "Ficamos impressionados com o futebol do Brasil. Precisamos aprender rapidamente para as próximas classificatórias".
Os torcedores nas redes sociais elogiaram a atuação de Vinícius, que registrou seu terceiro hat‑trick em amistosos, e a postura de Militão, que comandou a defesa com autoridade.
Impacto e próximos desafios
O triunfo coloca a seleção brasileira em uma posição psicológica vantajosa antes das eliminatórias da CONMEBOL, que começam em março de 2026. Além disso, a partida serviu como laboratório para o esquema de pressing alto que Ancelotti pretende usar contra seleções europeias.
O próximo compromisso da Seleção será contra o Japão, na Tokyo Stadium, em 14 de outubro de 2025, às 19h30 (horário local). A expectativa é que o técnico italiano teste variações ofensivas, incluindo a inserção de Bento como reserva no gol, para avaliar sua capacidade de liderar a defesa quando o titular for substituído.

Análise tática rápida
Do ponto de vista estratégico, o Brasil utilizou um bloqueio de linhas alto, forçando a Coreia a jogar com os pés curtos e a perder a bola nas zonas avançadas. O meio‑campo, comandado por Casemiro e Bruno Guimarães, alternou entre a contenção defensiva e a distribuição rápida para os pontas. A velocidade de Rodrygo nas transições foi decisiva para abrir espaços na defesa coreana.
Já a Coreia mostrou sua tradicional organização compacta, mas falhou na construção lateral, permitindo que a defesa brasileira mantivesse a bola em zonas seguras e criasse jogadas de perigo.
Perguntas Frequentes
Como a vitória afeta as expectativas da seleção brasileira para a Copa de 2026?
O resultado positivo eleva a confiança da equipe e valida as primeiras escolhas táticas de Ancelotti. Além do moral, a vitória oferece dados concretos sobre a eficácia do pressing alto e da rápida reposição de bola, aspectos que serão cruciais contra adversários europeus nas eliminatórias.
Quais foram os principais destaques individuais do jogo?
Vinícius Júnior brilhou com dois gols e um drible desconcertante. Militão liderou a defesa e marcou de cabeça. No lado coreano, Kim Seung‑gyu impediu um placar ainda maior com defesas essenciais, demonstrando por que é titular da equipe.
Quantos torcedores assistiram ao jogo ao vivo e pela TV no Brasil?
A presença física contou cerca de 65 mil espectadores no estádio de Seul. Na televisão, a partida alcançou 25,3 milhões de telespectadores nas emissoras TV Globo, SporTV e Globoplay, estabelecendo recorde para amistoso fora de ano de Copa.
Qual será o próximo desafio da seleção brasileira?
O próximo adversário é o Japão, em partida marcada para 14 de outubro de 2025, no Tokyo Stadium. O confronto servirá para testar rotações de elenco e ajustar o esquema tático antes da maratona de eliminatórias sul-americanas.
Como a Coreia do Sul reagiu ao resultado?
O técnico Hong Myung‑bo admitiu a superioridade do Brasil e prometeu analisar os erros defensivos. A federção coreana já planeja treinos focados na transição rápida e na finalização para evitar recorrências em jogos futuros.
Marcela Sonim
outubro 12, 2025 AT 20:455 a 0 não é só placar, é declaração de intenção. O time mostrou disciplina - o pressing alto que Ancelotti insiste, marcou o ritmo de jogo. Vinícius fez o show, mas foi a movimentação coletiva que abriu espaço para Militão e Cunha. A defesa foi sólida, evitando qualquer contra‑ataque coreano. Se continuar assim, a fase de classificação será mais tranquila 😊⚽