Brasil vence Inglaterra com um a menos e abre caminho à Euro 2025
out, 26 2025
Na noite de amistoso Brasil × InglaterraEtihad Stadium, Manchester, a Seleção Brasileira Feminina superou a atual campeã da Euro 2024 por 2 a 1, mesmo com um atleta a menos.
O lance decisivo veio de Duda Santos, Dudinha, atacante do Orlando Pride, que marcou e deu assistência.
O técnico Arthur Elias, à frente da equipe desde 2023, montou a estratégia que segurou o resultado até o apito final.
Contexto e preparação para o duelo
Depois da derrota na Finalíssima de 2023, onde a Inglaterra conquistou o primeiro título do torneio, o Brasil buscava reconquistar a confiança. O amistoso, marcado para 19h00 UTC, serviu como teste tático antes das eliminatórias para a Euro 2025. As jogadoras ainda carregavam tatuagens temporárias em homenagem ao Outubro Rosa, reforçando a campanha de prevenção ao câncer de mama durante o hino nacional.
Detalhes da partida: gols, cartões e momentos críticos
O início foi dominado pelos brasileiras. Aos nove minutos, Maria Beatriz Zaneratto Montrucchio, de 31 anos, recebeu a bola de Dudinha e bateu no canto da goleira inglesa Hannah Keating, abrindo o placar.
Aos 17 minutos, a mulher‑guerreira Angelina Rodrigues de Oliveira roubou a bola, passou para Zaneratto, que conduziu até Dudinha; a atacante finalizou com um toque de três dedos que beijou a trave antes de cruzar a linha, dobrando a vantagem para 2 a 0.
O embate sofreu uma virada abrupta aos 20 minutos, quando Angelina cometeu falta violenta sobre Ella Toone; a árbitra finlandesa Karolin Kaivoja mostrou o cartão vermelho direto. O Brasil ficou com 10 atletas até o fim.
No segundo tempo, as inglesas reagiram. Aos seis minutos, uma falta de Zaneratto sobre Beth Mead deu direito a pênalti. Georgia Stanway cobrou com força, mas a brasileira Lorena de Souza da Silva, goleira do Palmeiras, defendeu o canto; a bola escapou e acabou no fundo da rede, reduzindo para 2 a 1.
A pressão inglesa aumentou, principalmente nos 38 minutos, quando Stanway bateu na trave, mas a defesa brasileira manteve o placar. O silêncio tenso do estádio foi quebrado apenas pelos gritos da torcida brasileira, que viu a equipe segurar o resultado apesar do cansaço e da desvantagem numérica.
Reações nos vestiários e declarações oficiais
Ao desembarcar do campo, Dudinha emocionou: “Foi uma partida muito especial pra mim e pra todo o grupo. Conseguir fazer um gol e ainda dar uma assistência num jogo desse tamanho é algo que me deixa muito feliz e orgulhosa.”
Ela ainda ressaltou a importância de enfrentar a Europa: “Enfrentamos a Inglaterra, que é a atual campeã da Europa, uma das seleções mais fortes do mundo, e conseguimos impor nosso ritmo.”
Arthur Elias explicou a mudança tática: “Após o vermelho, optei por fechar os espaços e jogar com duas linhas de defesa mais compactas. O objetivo era evitar o contra‑ataque e explorar os lances de bola parada.”
Já a comissão inglesa, liderada pela treinadora Phil Neville, reconheceu a qualidade do adversário e lamentou a falta de pontaria nos minutos finais.
Implicações para a Euro 2025 e o futuro do futebol feminino brasileiro
Essa vitória traz um sopro de confiança para a Seleção Brasileira Feminina, que agora entra nas próximas fases de qualificação com moral elevada. O desempenho defensivo, sobretudo de Lorena, mostrou que o Brasil tem opções de guarda‑redes à altura das potências europeias.
Especialistas como a analista de desempenho Mariana Alvarenga apontam que o jogo evidencia a necessidade de maior profundidade no banco: “Quando perdemos um meio‑campo como Angelina, o time sente, mas o ajuste de Elias foi rápido. Ainda assim, um elenco mais profundo evitaria situações de risco.”
Além disso, a campanha do Outubro Rosa ganhou visibilidade internacional, mostrando que o futebol pode ser veículo de conscientização social.
Próximos desafios e calendário
- 24 de novembro – Eliminatória da Euro 2025 contra a Colômbia (em casa).
- 3 de janeiro – Torneio de preparação em Dubai, enfrentando Japão e Austrália.
- 15 de fevereiro – Amistoso contra o Canadá, teste de ataque titular.
Com a confiança restaurada, o grupo de futebol feminino mira a classificação como uma das favoritas à conquista do título europeu.
FAQ – Perguntas Frequentes
Como essa vitória afeta a classificação da Seleção Brasileira feminina?
O triunfo eleva o ranking da FIFA em 3 posições, colocando o Brasil entre as seis primeiras equipes. Isso garante um obstáculo mais favorável nas eliminatórias da Euro 2025.
Quem foram os destaques individuais da partida?
Duda Santos brilhou com gol e assistência; Zaneratto mostrou experiência no ataque; Lorena foi decisiva nas defesas. No lado inglês, Georgia Stanway destacou‑se pelos lances de bola parada.
Qual foi a repercussão da campanha do Outubro Rosa?
As tatuagens temporárias geraram milhares de visualizações nas redes sociais, aumentando a doação de recursos para ONGs que atuam na prevenção ao câncer de mama no Brasil.
O que o técnico Arthur Elias planeja mudar no próximo jogo?
Ele pretende reforçar o meio‑campo com a chegada de duas jogadoras jovens do São Paulo FC, buscando maior criatividade e segurança nas transições ofensivas.
Como ficou a classificação da Inglaterra após a derrota?
A seleção inglesa perdeu dois pontos no ranking e agora precisa vencer as próximas duas partidas para manter a liderança nas eliminatórias europeias.
José Vitor Juninho
outubro 26, 2025 AT 19:14Que jogo emocionante, né? A gente viu a Seleção brasileira superar a adversária com garra, e ainda ficar com um a menos, o que demonstra a disciplina tática que o Arthur Elias implementou, além da criatividade de Dudinha, que não só marcou, mas também deu assistência, provando ser decisiva. O fato de ter mantido a posse, apesar da desvantagem numérica, mostra a maturidade das jogadoras, que não se deixaram abalar pelo vermelho. Cada defesa da goleira Lorena foi crucial, e a postura defensiva compacta impediu contra‑ataques perigosos. No fim, a vitória coloca um sopro de confiança para as próximas fases da Euro 2025, e isso é motivo de orgulho para todos nós.
Maria Luiza Luiza
outubro 30, 2025 AT 06:34Ah, claro, porque perder um jogador e ainda ganhar é coisa de gente grande, né? Só falta agora o Brasil ganhar a Copa do Mundo sem nem precisar treinar.
Sayure D. Santos
novembro 2, 2025 AT 17:54Embora a ironia seja compreensível, a análise de performance indica que a resiliência tática, medida pelo índice de pressão defensiva (IPD), foi elevada, garantindo a manutenção da vantagem de escore. O ajuste posicional pós‑vermelho, alinhado ao modelo de bloqueio em zona, mitigou a vulnerabilidade de transição.
Gustavo Junior
novembro 6, 2025 AT 05:14Olha, não dá pra negar que a partida foi boa, mas quem realmente está enganado aqui é quem acredita que esse resultado resolve os problemas estruturais do futebol feminino no país; ainda precisamos de investimento consistente, de base, de visibilidade… e, sinceramente, a comissão técnica ainda tem muito o que aprimorar; o plano de rotatividade de meio‑campo, por exemplo, deixa a equipe vulnerável quando perde um titular como a Angelina; é preciso repensar a estratégia de profundidade de elenco.
Henrique Seganfredo
novembro 9, 2025 AT 16:34A vitória foi apenas um detalhe em meio ao caos estrutural do futebol brasileiro.
Marcus Souza
novembro 13, 2025 AT 03:54Vôcê tem razão, a gente ainda tem um monte de coisa pra melhorar no futebo femineoo, mas celebração tbm é importante pra dar moral pras jogadoas e atrair mais patrocínios.
Leandro Moreira
novembro 16, 2025 AT 15:14E não tem como esquecer a explosão de emoção quando Dudinha balançou a rede! Cada toque da bola parecia ter uma trilha sonora épica, e a torcida vibrou como se fosse final de campeonato. O vermelho poderia ter sido o fim, mas virou o ponto de virada que fez a equipe mostrar sua verdadeira fibra. Essa partida ficará gravada na memória de quem assistiu ao vivo.
Geovana M.
novembro 20, 2025 AT 02:34Tá, mas não vá achar que tudo foi drama, a equipe fez o básico e terminou ganhando.
Carlos Gomes
novembro 23, 2025 AT 13:54Do ponto de vista tático, a escolha de Arthur Elias de fechar as linhas defensivas após o cartão vermelho foi fundamental; ao reduzir os espaços entre as linhas, ele diminuiu as oportunidades de contra‑ataque das inglesas. Além disso, a eficiência da bola parada, com a assistência de Duda Santos, mostra que o trabalho de treino de escanteios está dando frutos. A atuação da goleira Lorena, com duas defesas críticas, eleva seu rating ao nível de elite. Porém, a falta de profundidade no meio‑campo ainda é uma fraqueza que o técnico deve suprir antes das eliminatórias, talvez integrando as promissoras jogadoras do São Paulo FC. Em suma, o Brasil demonstrou capacidade de adaptação, mas ainda há margem para aprimoramento nas transições ofensivas.
MAYARA GERMANA
novembro 27, 2025 AT 01:14Então, vamos lá, porque parece que todo mundo tá usando a vitória do Brasil como se fosse a solução mágica para todos os nossos problemas, né? Primeiro, eu não sei como vocês conseguem assistir a um jogo e ainda achar que a única coisa que importa é quem fez o gol; tem todo um universo de análises táticas que vocês parecem ignorar, como se fosse só "ganhou, então tá tudo bem". Segundo, essa história de que a gente já chegou no topo porque derrotou a Inglaterra está mais para conto de fadas do que para realidade; a Euro 2025 ainda tá longe e a competição vai ser dura, muito dura, sem dúvida. Terceiro, ainda tem essa mania de transformar a campanha do Outubro Rosa em algo que só serve para ganhar likes nas redes, enquanto o futuro das jogadoras ainda depende de contratos precarizados. Quarto, a pressão sobre a goleira Lorena foi imensa, mas ninguém aqui tá celebrando o fato de que ela tem que treinar em campo de terra mole na base, enquanto nas categorias masculinas tem estrutura de primeira. Quinto, eu fico me perguntando se a diretoria vai realmente investir em um banco de reservas de qualidade, ou se vão continuar "aproveitar" empréstimos de jogadoras estrangeiras sem preparo. Sétimo, a questão dos treinamentos de bola parada, que foi elogiada, não resolve o problema de criatividade no ataque, que ainda parece um rosqueamento de rede improvisado. Oitavo, aquela mencionada "profundidade de elenco" está mais para papo de marketing do que para plano de ação concreto; precisamos de contratações estratégicas, não de promessas vazias. Nono, a manchete que fala que o Brasil entra nas eliminatórias como favorito já me dá um mau pressentimento, porque favoritos são os que mais sofrem pressão e, por vezes, se descabelam. Décimo, vocês ainda não falaram das questões de apoio médico e fisioterapia, que são críticas para manter o elenco saudável durante a maratona de jogos que vem pela frente. Décimo‑primeiro, eu vi que a torcida fez a festa, mas será que eles vão acompanhar nas partidas fora de casa, como em Dubai ou na Colômbia? Décimo‑segundo, a falta de visibilidade internacional ainda é um problema, apesar de alguma mídia ter notado o jogo. Décimo‑terceiro, vamos combinar que o futebol feminino ainda luta contra preconceitos enraizados, e uma vitória isolada não vai mudar isso da noite para o dia. Décimo‑quarto, a realidade é que ainda precisamos de políticas públicas que garantam igualdade de remuneração, patrocínio e mídia. Décimo‑quinto, então, antes de passar o pano e dizer que tudo está resolvido, que tal colocar a mão na massa e exigir mudanças reais? Enfim, a vitória foi linda, mas não deixa de ser apenas um capítulo de uma história que ainda tem muito a escrever.
Flávia Leão
novembro 30, 2025 AT 12:34Se a vitórias são capítulos, então a narrativa do futebol femino ainda tá na página de introdução, cheia de plot twists que ninguém pediu; porém, não dá pra negar que cada gol é como um poema curto, porém profundo, que ecoa nas mentes dos que ainda acreditam que o esporte pode mudar a sociedade, ainda que a realidade seja mais complexa que um verso rimado.