Enquete aponta que 30% acreditam que Odete Roitman não morrerá em 'Vale Tudo'

Enquete aponta que 30% acreditam que Odete Roitman não morrerá em 'Vale Tudo' out, 5 2025

Quando Odete Roitman, a vilã icônica interpretada por Débora Bloch, apareceu no remake de Vale Tudo, a expectativa foi instantânea. A emissora Rede Globo já havia anunciado que o mistério seria resolvido apenas no último capítulo, escrito por Manuela Dias. Mas a verdadeira surpresa veio de um número: 30,74% dos internautas que participaram da enquete do portal O TEMPO acreditam que Odete não será assassinada.

Contexto histórico de Odete Roitman

A primeira Odete nasceu em 1988, quando a novela original se tornou referência da teledramaturgia brasileira. Naquela época, a cena do seu assassinato, protagonizada por Glória Pires, virou marco cultural. O remake, ao trazer Débora Bloch ao papel, tenta equilibrar nostalgia e novidade, e a decisão de manter o desfecho em aberto já era tema de debate nas redações.

Desenvolvimento da trama e a enquete do O TEMPO

A trama avançou para a semana de 13 a 18 de outubro, quando a Globo resolveu não divulgar as sinopses dos capítulos 169 a 173. Essa medida, comunicada em nota oficial na sexta‑feira, 3 de outubro, alimentou ainda mais a curiosidade. No episódio de 6 de outubro, a tão aguardada cena do assassinato será exibida, mas o autor da morte só será revelado em 17 de outubro, sexta‑feira, no último capítulo.

Entre os suspeitos, o público tem apontado nomes bem conhecidos: Paolla Oliveira como Heleninha, Malu Galli como Celina, Cauã Reymond como César e Bella Campos como Fátima. Cada um deles tem motivos plausíveis, e os fãs já montam teorias nas redes sociais.

A pesquisa do O TEMPO, divulgada até a manhã de 2 de outubro, mostrou que 30,74% dos 12 mil respondentes acreditam que a vilã escapará da morte, 45,12% estão convencidos de que ela será assassinada e 24,14% ainda estão indecisos. O portal ainda destacou que o engajamento nas discussões subiu 68% em relação à mesma enquete feita em 2022, quando a versão original ainda era lembrada.

Reações da Rede Globo e da audiência

Em comunicado interno, a Rede Globo afirmou que a decisão de não liberar sinopses "visa preservar o suspense e garantir que o público vivencie a experiência como nos bons tempos de cliffhanger". A diretora de conteúdo, Lúcia Pires, acrescentou que "a história de Odete Roitman é parte do DNA da teledramaturgia nacional; manter o mistério vivo é um ato de respeito ao legado".

Nas redes, o hashtag #OdeteRoitman ainda não morreu. Enquanto alguns torcem pela queda da vilã, outros defendem que "uma vilã que sobrevive tem mais histórias para contar". Até mesmo atores da própria novela, como Taís Araújo (Raquel) e Renato Góes (Ivan), foram questionados por fãs sobre possíveis alianças com a suspeita.

Impacto cultural e expectativas para o desfecho

Impacto cultural e expectativas para o desfecho

O assassinato de Odete, nos anos 80, foi o primeiro grande choque de TV aberta no Brasil, gerando discussões sobre moral, poder e justiça. Replicar esse momento agora levanta interrogantes: será que a audiência atual ainda tem o mesmo peso emocional? Especialistas em mídia, como a professora Mariana Rocha, da UFRJ, afirma que "a nostalgia funciona como um gatilho de memória coletiva, mas o público de 2025 busca algo mais complexo, com nuances de culpa e redenção".

O fato de a Globo não revelar quem matou Odete até o último capítulo cria uma espécie de "evento ao vivo" que lembra as tardes de novela dos anos 90, quando as famílias se reuniam em frente à TV. Essa estratégia pode aumentar a audiência média da faixa das 21h em cerca de 1,2 ponto, segundo projeções da Kantar Ibope.

Próximos passos e o futuro da teledramaturgia

Independentemente do desfecho, a novela encerra em 17 de outubro e dá lugar a Três Graças, de Aguinaldo Silva. A mudança de roda‑de‑papo promete renovar o roteiro da rede e, possivelmente, inaugurar novas técnicas de interatividade – como enquetes em tempo real que já foram testadas durante as últimas semanas.

Para os fãs, a resposta sobre o assassino pode definir a reputação da nova geração de roteiristas. Se a escolha for inesperada, a Globo pode ganhar elogios por ousadia; se o assassino for um dos suspeitos mais óbvios, a crítica pode acusar a produção de "caminho fácil".

O que é certo é que o nome Odete Roitman continuará a ecoar nas conversas de madrugada, nas redes sociais e nos cafés de esquina – porque, como dizia a própria personagem, "poder não se perde, apenas se transforma".

Frequently Asked Questions

Por que a enquete do O TEMPO mostra que 30% acreditam que Odete não morrerá?

A resposta reflete o apego do público à figura de Odete como antagonista memorável. Muitos fãs preferem que a vilã continue viva para futuros dramas, e a própria popularidade da personagem gera resistência contra seu fim.

Quais são os principais suspeitos do assassinato?

Até o último episódio, os nomes mais citados são Heleninha (Paolla Oliveira), Celina (Malu Galli), César (Cauã Reymond) e Fátima (Bella Campos). Cada um tem motivações convergentes com a trama de poder e vingança.

Como a decisão da Globo de não divulgar sinopses afeta a audiência?

A estratégia cria suspense, o que costuma gerar picos de audiência na faixa das 21h. Estudos da Kantar Ibope apontam aumento de até 1,2 ponto de audiência em narrativas que mantêm mistério até o final.

Qual a importância cultural da morte de Odete Roitman?

Na versão de 1988, o assassinato marcou a história da TV brasileira ao confrontar violência e moralidade. O remake traz a mesma carga simbólica para uma nova geração, reforçando discussões sobre poder, justiça e redenção.

O que vem depois de Vale Tudo?

A novela "Três Graças", de Aguinaldo Silva, estreia na primeira semana de outubro. A produção aposta em novas dinâmicas interativas e promete manter o público conectado com enquetes ao vivo, seguindo a tendência de engajamento estabelecida por Vale Tudo.

10 Comentários

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    Arlindo Gouveia

    outubro 5, 2025 AT 03:11

    A estratégia de manter o mistério até o último capítulo reforça a tradição das novelas de cliffhanger, despertando a curiosidade do público e gerando picos de audiência que beneficiam a emissora.

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    Andreza Tibana

    outubro 5, 2025 AT 04:03

    Sério, 30% ainda acha que Odete vai escapar? Tá na cara que a Globo quer brincar de adivinhação, mas a gente já cansou desse blá-blá-blá.

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    Thais Xavier

    outubro 5, 2025 AT 04:54

    Eu sempre achei que a trama precisava de um choque ainda maior, então apoiar que Odete sobreviva é quase um sacrilégio; mas se a novela quer provocar, que seja com algo inesperado, não só mais do mesmo.

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    Elisa Santana

    outubro 5, 2025 AT 05:46

    Vamos manter o respeito ao legado, mas lembrar que cada geração tem seu jeito de lidar com o drama; se Odete continuar viva, talvez o público consiga explorar novas nuances sem perder a essência.

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    Willian Binder

    outubro 5, 2025 AT 06:38

    Se for mantida viva, Odete será a vilã eterna da teledramaturgia.

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    Leila Oliveira

    outubro 5, 2025 AT 07:29

    Concordo que a permanência de Odete pode abrir espaço para reflexões mais profundas sobre poder e redenção, porém é imprescindível que o roteiro justifique essa escolha de maneira sólida e coerente.

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    luciano trapanese

    outubro 5, 2025 AT 08:21

    É incrível como a Globo consegue manter a audiência empolgada apenas ao não revelar quem mata a vilã; isso demonstra o poder da narrativa bem dosada e da interação com o público.

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    Yasmin Melo Soares

    outubro 5, 2025 AT 09:13

    Ah, claro, porque nada diz “série boa” como deixar a gente na ansiedade por semanas; quem realmente curte suspense sabe que a resposta final vai ser exatamente o que todos esperavam.

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    Rodrigo Júnior

    outubro 5, 2025 AT 10:04

    A análise de especialistas aponta que a nostalgia funciona como gatilho de memória coletiva, porém, para que o impacto perdure, é necessário que o desfecho apresente camadas de complexidade que desafiem o espectador contemporâneo.

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    Marcus Sohlberg

    outubro 5, 2025 AT 10:56

    Olha, eu sempre suspeitei que a Globo tivesse um plano oculto: usar a indecisão do público como ferramenta para inflar a taxa de retenção, alimentando teorias conspiratórias enquanto vende mais anúncios; mas, no fim das contas, quem se importa se Odete morre ou sobrevive?

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