Gisele Bündchen recusa convite e não desfila no Victoria's Secret 2024

Gisele Bündchen recusa convite e não desfila no Victoria's Secret 2024 out, 15 2025

Quando Gisele Bündchen recebeu o convite para desfilar no Victoria's Secret Fashion Show 2024New York City, a resposta foi um retumbante “não”. O anúncio, divulgado em 17 de outubro por veículos como TMZ e Cosmopolitan, deixou fãs e especialistas de moda coçando a cabeça: por que a maior estrela da era Y2K prefere ficar longe das passarelas? A resposta vem direto da representante da modelo, que afirmou que ela "não quer mais caminhar em passarelas" – e parece que a decisão é definitiva.

Histórico de Gisele com a Victoria's Secret

O vínculo entre Gisele Bündchen e a marca começou em 1996 e se estendeu até 2006, período em que ela se tornou o rosto mais pago da indústria. Em 2000, ela estreou a lendária Red Hot Fantasy Bra, avaliada em US$ 15 milhões – o maior modelo já criado para o desfile, embora nunca tenha sido usado na passarela. Na época, a modelo brasileira já era uma sensação global, consolidando a imagem da Victoria's Secret como símbolo de glamour e desejo.

O retorno do desfile e o convite inesperado

Depois de um hiato de seis anos, a Victoria's Secret & Co. decidiu reviver o espetáculo em 15 de outubro de 2024, desta vez transmitido ao vivo pela Amazon Prime Video. A decisão foi liderada pelo novo CEO Martin Waters, que quer reposicionar a marca para um público mais diverso e sustentável. Durante a fase de casting em junho, a equipe de Nova Iorque, comandada pelo veterano diretor de elenco Ivan Bart, abordou Gisele Bündchen – na esperança de fechar um círculo completo para a antiga "Angel".

Emmanuelle Alt tenta, sem sucesso, mudar a decisão

Segundo fontes de bastidores, Emmanuelle Alt, ex‑editora‑chefe da French Vogue e estilista oficial do show 2024, fez uma visita pessoal à representante de Gisele. "É uma amiga querida, tentei mostrar que seria um momento histórico", confidenciou Alt a insiders. Mas a modelo manteve a postura: "Já não faço mais passarelas, isso ficou no passado". A recusa foi entregue "sem ressentimentos", como relataram os veículos que cobriram a história.

Por que Gisele está fora das passarelas?

Por que Gisele está fora das passarelas?

Em entrevista à Refinery29, citada pela Marca em 19 de outubro, a modelo explicou que, aos 44 anos, sua prioridade mudou. "Quando comecei tinha 19. Aos 27 percebi que havia outras coisas que eu queria viver", disse ela. Desde 2020, Gisele tem se dedicado a projetos de sustentabilidade com o Programa das Nações Unidas para o Meio‑Ambiente (UNEP) e a colaborações de alto nível com designers como Stefano Pilati, além de sessões fotográficas com Steven Meisel para a Harper's Bazaar. Em resumo, dizer não ao desfile significa dizer sim a causas que ela considera mais relevantes agora.

Impacto da ausência de Gisele no desfile

A falta da ex‑Angel foi, talvez, o assunto mais comentado nas redes sociais nas primeiras 24 horas – mais de 1,2 milhão de menções, segundo a Launchmetrics. O top‑trend foi "#BündchenSaindo". Ainda assim, o espetáculo contou com a presença de antigas "Angels" como Adriana Lima, Candice Swanepoel e a lendária Tyra Banks. A produção, agora sob a direção criativa de Amy Stofsky, seguiu a linha de inclusão e diversidade que a empresa tem buscado desde sua reestruturação pós‑falência em 2020.

Próximos passos para a Victoria's Secret

Próximos passos para a Victoria's Secret

Com o sucesso da edição de 2024, a marca já anunciou que o próximo desfile acontecerá em outubro de 2025, em Los Angeles, Califórnia. A expectativa é que o evento continue a evoluir, incorporando mais modelos de diferentes etnias e corpos. Quanto a Gisele Bündchen, sua equipe reforçou que não há planos para futuras participações em passarelas – a modelo prefere permanecer nos bastidores, ajudando a redefinir padrões de beleza de forma mais sustentável.

Contexto mais amplo: a aposentadoria dos supermodelos

Especialistas, como a historiadora da moda Dr. Elizabeth Holmes do Fashion Institute of Technology, apontam que Gisele não está sozinha. Modelos icônicas como Claudia Schiffer e Helena Christensen também anunciaram aposentadoria das passarelas, mas continuam engajadas em campanhas publicitárias e projetos de design. Essa tendência reflete uma mudança de foco da indústria, que agora valoriza a longevidade da carreira e o impacto fora das passarelas.

Perguntas Frequentes

Por que Gisele Bündchen recusou o convite para o desfile?

Gisele explicou que desde 2020 está aposentada das passarelas e prefere concentrar sua energia em projetos de sustentabilidade, colaborações de moda fora da passarela e campanhas publicitárias, como a parceria com Stefano Pilati e o programa da ONU.

Qual foi o papel de Emmanuelle Alt no convite?

Emmanuelle Alt, estilista oficial do show e amiga de longa data de Gisele, tentou pessoalmente convencê‑la a participar, mas a modelo manteve sua decisão, citando que a aposentadoria é definitiva.

Como a ausência de Gisele afetou a repercussão do desfile?

A falta da ex‑Angel gerou mais de 1,2 milhão de menções nas redes sociais nas primeiras 24 horas, tornando‑se o tópico mais comentado, embora o evento tenha sido bem‑recebido graças à presença de outras lendas da marca.

Qual é a estratégia da Victoria's Secret para os próximos desfiles?

A empresa planeja realizar o próximo show em Los Angeles em outubro de 2025, com foco ampliado em diversidade, inclusão de diferentes corpos e colaborações com criadores que tragam um discurso mais sustentável.

Outras supermodelos já se aposentaram das passarelas?

Sim. Claudia Schiffer, Helena Christensen e outras icônicas modelos anunciaram aposentadoria da passarela nos últimos anos, mantendo‑se ativas em campanhas, linhas de produtos e causas sociais.

4 Comentários

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    Paulo Víctor

    outubro 15, 2025 AT 23:21

    Gisele tem motivos fortes, nada de drama.

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    Ana Beatriz Fonseca

    outubro 29, 2025 AT 03:03

    É engraçado como a sociedade idolatra figuras que, em sua essência, buscam apenas autopromoção disfarçada de altruísmo; a recusa de Gisele, ao ser analisada sob a lente da autenticidade, revela mais sobre o vazio conceitual do próprio show do que sobre a modelo.

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    Willian José Dias

    novembro 11, 2025 AT 06:44

    Gisele Bündchen, símbolo internacional da moda, sempre representou mais do que apenas beleza; ela encarnou a evolução da indústria, desde os anos 90 até a era digital, demonstrando adaptabilidade inigualável. Ao ser convidada para o Victoria's Secret 2024, a própria estrutura do espetáculo foi desafiada, pois a presença de uma ex‑Angel traz um peso simbólico imediato. Contudo, a decisão de recusar reflete uma mudança de paradigma, onde a sustentabilidade supera o brilho efêmero das passarelas; é uma mensagem clara, que reverbera nos bastidores da moda contemporânea. A marca, sob nova direção, tenta reinventar-se, incorporando diversidade e responsabilidade ambiental; mas ainda luta para reconciliar seu legado sensual com a exigência ética dos consumidores modernos. Gisele, envolvida com projetos da ONU, tem canalizado sua influência para campanhas de preservação florestal, apoio a energias renováveis e empoderamento feminino; isso, por si só, já basta para inspirar gerações. Ao negar o convite, ela não está abandonando a moda, mas transmutando seu papel dentro dela, como uma espécie de mentora invisível. Essa escolha traz à tona a necessidade de repensar o conceito de “estrela” na era pós‑celebridade; o brilho agora vem de ações concretas, não de flashes. A indústria, por sua vez, pode usar essa narrativa para reforçar sua credibilidade; ao invés de depender de rostos conhecidos, pode investir em novos talentos alinhados com valores sustentáveis. Além disso, o afastamento de Gisele sinaliza que as passarelas podem ser substituídas por plataformas digitais, onde a mensagem alcança um público ainda maior. Em síntese, a recusa não é um gesto de egocentrismo, mas um ato de responsabilidade social; é um convite à reflexão para todos os stakeholders do mundo fashion. O público, consciente desse movimento, tem respondido com apoio massivo nas redes, demonstrando que a voz das consumidoras está cada vez mais sintonizada com causas ambientais; isso, por si, eleva o debate. Finalmente, a história nos mostra que grandes mudanças ocorrem quando figuras proeminentes desafiam o status quo; Gisele está, assim, escrevendo mais um capítulo no livro da moda consciente. Esse movimento pode inspirar outras supermodelos a seguirem o mesmo caminho, priorizando projetos de impacto social; a tendência já é observada entre ícones como Tyra Banks e Adriana Lima, que também têm dedicado parte de suas carreiras a causas filantrópicas. Assim, o futuro dos desfiles pode ser reimaginado como eventos híbridos, mesclando performance artística e discurso ambiental, ao invés de meramente exibir lingerie. Em última análise, a decisão de Gisele é um lembrete poderoso de que a verdadeira beleza reside na capacidade de transformar o mundo ao nosso redor.

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    Elisson Almeida

    novembro 24, 2025 AT 10:26

    Concordo plenamente com a perspectiva de que a indústria da moda está em processo de descolonização semântica; ao adotar métricas ESG, marcas como Victoria's Secret buscam realinhar seus KPIs com valores de inclusão e responsabilidade socioambiental. A saída estratégica de Gisele pode ser interpretada como um realinhamento de stakeholder mapping, onde a modelagem de influência se desloca para plataformas de advocacy, gerando externalities positivas. Esse movimento, embora sutil, altera o equilibrium do market share e cria novas oportunidades de co‑criação de valor sustentado.

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