Julgamento de Lucas Paquetá por Envolvimento em Apostas Inicia-se com Expectativas

O Início do Polêmico Julgamento
Na última segunda-feira, dia 17 de março de 2025, iniciou-se o julgamento do jogador Lucas Paquetá, do West Ham, por suposto envolvimento em um escândalo de manipulação de resultados no universo das apostas esportivas. As acusações, feitas pela Associação de Futebol da Inglaterra (FA), apontam que o brasileiro teria recebido cartões amarelos de maneira proposital em quatro partidas da Premier League, influenciando, assim, mercados de apostas.
Os jogos em questão são conhecidos: Leicester City em 12 de novembro de 2022, Aston Villa em 12 de março de 2023, Leeds United em 21 de maio de 2023 e Bournemouth em 12 de agosto de 2023. O caso intrigante envolve cerca de 60 apostas consideradas suspeitas, muitas delas rastreadas até a Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, cidade natal do jogador.
Desdobramentos e Defesa do Jogador
Além das apostas, há acusações de transferências financeiras suspeitas entre familiares e associados de Paquetá, como a suposta transferência de R$40 mil do tio do jogador para um ex-colega de equipe, Luiz Henrique, antes de um jogo onde ambos foram advertidos com cartões amarelos.
Diante das graves acusações, Lucas Paquetá mantém sua inocência, afirmando que sempre colaborou com as investigações e seu desejo é limpar seu nome. O jogador enfrenta a possibilidade de sanções severas, que podem variar desde suspensões de vários anos até uma possível proibição vitalícia de atuar profissionalmente no futebol.
A acusação de obstrução de justiça também marca presença no processo, já que Paquetá teria utilizado um telefone secundário enquanto seu celular principal estava sendo analisado pelos investigadores.
Casos anteriores no Reino Unido, como as suspensões de 10 anos para Kynan Isaac e 6 para Bradley Wood, mostram a severidade das possíveis consequências para quem for considerado culpado em escândalos de apostas. Este julgamento de Paquetá, que pode se estender por três semanas, não apenas coloca a carreira do jogador em risco, mas também reforça a vigilância cada vez mais rígida sobre práticas antiéticas no futebol.